Genebra, 27 Out 09 (Lusa)
Portugal caiu pelo terceiro ano consecutivo, para 46º lugar, no índice do Foro Económico Mundial que mede as desigualdades entre homens e mulheres no acesso a recursos e oportunidades, que continua a ser liderado pelos países do Norte da Europa.
Se, na primeira edição do ranking (2006), Portugal surgia em 33º lugar, na segunda caiu para 37º e no ano passado já surgia em 39º, apesar de uma subida ligeira da pontuação, que não levou a uma melhoria da posição geral devido à melhor prestação de outros países e aumento do universo da análise.
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3 comentários:
OCDE coloca Portugal com o segundo país com mais mulheres na Administração Pública
E o que dizer acerca desta notícia da RTP?
TAP cortou prémio de desempenho a 10 funcionárias que estiveram de licença de maternidade
Dez funcionárias da TAP acusam a empresa de discriminação por não lhes ter sido pago prémio de desempenho quando estavam grávidas. O caso remonta a 2007, altura em que as trabalhadores estiveram de baixa ou licença de maternidade. Contactada pela RTP, a TAP diz que o acordo da empresa estipula que este prémio contempla o trabalho efectivamente prestado e que, tendo em conta a ausência igual ou superior a 5 meses, estas mulheres não o podiam receber.
2010-01-06 10:48:35
Como compatibilizar os conflitos com que se debatem as meulheres perante os estímulos?
Por um lado, dizem que é necessário ter mais filhos para garantir a sustentabilidade económica e da segurança social: com a esperança de vida a aumentar e os nascimentos a diminuir, quem vai produzir para sustentar a população passiva?
Por outro lado, os acordos de empresa fazem depender os prémios da assiduidade: não é preciso faltar para gerar e dar à luz uma criança? E quem fica em casa quando a criança está doente? E quem a leva às consultas e vacinas?
Nem todas as famílias têm os avós para esse apoio e não temos redes sociais que garantam estes serviços.
Que fazer? Abdicar da carreira e da independência económica para ter filhos?
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