14 dezembro 2009

Rede de casas-abrigo não é suficiente

Violência doméstica: Rede de casas-abrigo não é suficiente
A rede oficial de casas-abrigo para vítimas de violência doméstica, que conta, actualmente, com 36 edifícios, não é suficiente para o número de casos de mulheres e crianças que precisam sair de casa para fugir ao sofrimento diário.
De acordo com a edição deste domingo do Público, vice-presidente da Comissão para a Cidadania e para a Igualdade de Género (CIG), Manuel Albano, não diz que é suficiente nem que é insuficiente, limitando-se a afirmar que estão preenchidas «97% das vagas» e que o país se socorre de «comunidades de inserção».
Além da comunidade de inserção da Associação de Moradores de Lameiras, a do Centro de Apoio à Vida, a da Cáritas de Coimbra, a da Casa de Sant´Ana, a do Centro Social e Paroquial de S. Lázaro, a da Comunidade Juvenil S. Francisco de Assis, a da Fundação Bissaya Barreto, a do Lar Divino Salvador, a do Lar Madre Sacramento, por vezes, hospedarias e pensões têm também de acolher as vítimas, que fugiram de casa, muitas vezes, apenas com a roupa do corpo.
«O Conselho da Europa fez um documento programático e essa deverá ser a nossa referência», defende Maria Macedo, da Associação de Mulher contra a Violência, sublinhando que deve haver uma casa-abrigo para cada dez mil habitantes. Teresa Rosmaninho, da Soroptimist International, argumenta, por seu lado, que as respostas devem ser diversificadas, entre centros de acolhimento de emergência, casas-abrigo, casas-abrigo de alta segurança e apartamentos de transição.
«As vagas desta rede, que, ao fim e ao cabo, é pública, porque, apesar de formada por casas geridas por organizações não governamentais, é financiada pelo Estado, chegam», garante a Secretária de Estado da Igualdade, Elza Pais. Contudo, as associações afirmam que não é isso que se verifica no terreno, especialmente a nível do interior, onde quase não existem este tipo de organismos.
As vítimas têm, muitas vezes, de mudar de zona, «precisam de refazer a vida, eventualmente, de aumentar a escolaridade, de fazer formação», explica Maria José Magalhães, da União de Mulheres Alternativa e Resposta. Apesar de tudo, Elza Pais está sintonizada com esta necessidade e já afirmou que «as casas que vierem a ser construídas terão de ser no interior».
«Algumas instituições não percebem o que é uma casa-abrigo, pensam que é igual a um lar de terceira idade ou a um centro de ocupação de tempos livres», diz Magalhães, questionando ainda a qualidade destas instituições.
«Tem de haver uma equipa técnica multidisciplinar e especializada», remata Rosmaninho.
Teresa Rosmaninho foi a Presidente-fundadora do Clube Soroptimist International Porto Invicta
Crime (quase) sem castigo
Público - Casas-abrigo para mulheres e crianças não chegam para as encomendas

12 dezembro 2009

Participe na luta contra o cancro da mama em Portugal

Tal como outras formas de cancro, o cancro da mama é um aglomerado de células originárias que tomaram um comportamento irregular causando tumores nos orgãos. Quando não diagnosticado a tempo, o tumor espalha-se pelo organismo, tornando-se o seu combate bastante mais complexo.

Cancro da mama em Portugal : Uma em cada 11 mulheres em Portugal irá ter cancro da mama. Por isso, o cancro da mama é o cancro com maior taxa de incidência em Portugal.

Anualmente surgem cerca de 4500 novos casos.
A taxa de incidência do cancro da mama está a aumentar de ano para ano.
Cerca de 1500 mulheres morrem todos os anos em Portugal devido ao cancro da mama.
Mais de 90% dos cancros da mama são curáveis, se forem detectados a tempo e tratados correctamente.

O cancro da mama aumentou de forma muito significativa nas últimas três ou quatro décadas do século XX, sobretudo nos chamados países desenvolvidos. Sendo a forma de cancro mais frequente na mulher, raramente surge antes dos 30 anos de idade, aumentando significativamente a partir dos 45 anos e principalmente depois dos 60 anos.

A Laço é uma associação portuguesa sem fins lucrativos, criada em Outubro 2000, com o objectivo de ter um impacto significativo na prevenção, diagnóstico e tratamento do cancro da mama no nosso país através de campaNegritonhas de informação e de angariação de fundos, como formas de apoio ao diagnóstico precoce e ao tratamento do cranco da mama.
Ver as campanhas Dias Cor-de-Rosa e Fashion Targets em
http://www.laco.pt/, http://associacaolaco.blogspot.com/

Teve cancro da mama?
Pode participar num estudo Linkpara um doutoramento em Psicologia da Saúde?
O estudo, financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, está a decorrer no Instituto Superior de Psicologia Aplicada, e tem o título: “Stress e crescimento pós traumático: Estudo longitudinal do ajustamento em mulheres sobreviventes ao cancro de mama”.
Contacte IAlvarez@ispa.pt

Aqui fica um conselho de uma sobrevivente a todas as mulheres:
Façam o rastreio do cancro da mama e, em caso de dúvida, não facilitem.
Afinal, amanhã pode ser tarde de mais.
Liga Portuguesa Contra o Cancro, http://www.ligacontracancro.pt/
Linha Cancro: tel. 808 255 255, linhacancro@ligacontracancro.pt

11 novembro 2009

Linha de Emergência Social 144 acode

A Linha Nacional de Emergência Social (LNES 144), que funciona 24 horas por dia, recebeu no último ano 18 438 pedidos de apoio em todo o país, quase metade dos quais relacionados com violência doméstica, quer física quer psicológica.
Fonte: RR

Em dez dias, cinco mulheres foram assassinadas pelos companheiros ou ex-companheiros em Portugal...
As próprias mulheres nem sempre conseguem avaliar o risco...
Fonte: Público

28 outubro 2009

Portugal mais desigual

Genebra, 27 Out 09 (Lusa)
Portugal caiu pelo terceiro ano consecutivo, para 46º lugar, no índice do Foro Económico Mundial que mede as desigualdades entre homens e mulheres no acesso a recursos e oportunidades, que continua a ser liderado pelos países do Norte da Europa.

Se, na primeira edição do ranking (2006), Portugal surgia em 33º lugar, na segunda caiu para 37º e no ano passado já surgia em 39º, apesar de uma subida ligeira da pontuação, que não levou a uma melhoria da posição geral devido à melhor prestação de outros países e aumento do universo da análise.

17 outubro 2009

Passagem de Mandato - Caldas da Rainha

A 26-Setembro-2009, tomou posse a nova direcção do Clube Soroptimist International das Caldas da Rainha, liderada pela advogada Dília Isidoro como presidente, para o biénio 2009-2011.

A passagem de mandato ocorreu no jantar comemorativo do seu 2º aniversário. Os mandatos soroptimistas têm uma duração de 2 anos. A presidente fundadora e agora cessante, Helena Monteiro de Castro, fez o balanço dos dois anos de mandato e o ponto da situação do projecto «Alfeizerão 24». Este projecto, realizado em conjunto com a Santa Casa da Misericórdia de Alfeizerão e com o apoio do Instituto Zambuling e da Federação Soroptimista Europeia, implementou o sistema de tele-alarme junto dos seus idosos.

Mercês Silva e Sousa fez uma palestra dedicada ao tema «A qualidade da água nos nossos rios».

Muitos parabéns e votos de bom trabalho às amigas soroptimistas
Fonte: Jornal das Caldas

12 setembro 2009

Portugal e o Mundo nos séculos XVI e XVII, até 11-Outubro

Portugal e o Mundo nos séculos XVI e XVII pode ser apreciado na rua das Janelas Verdes, a escassa distância, de onde tudo começou na ribeira do Tejo em Lisboa até 11-Outubro-2009. Pouco mais adiante encontrávam-se os Velhos do Restelo, que só anteviam desgraças...mas Portugal, foi, singrou, ficou e voltou.

Encompassing the globe. Portugal and the World in the 16th and 17th centuries, foi produzida pela Smithsonian Institution, através da A. M. Sackler and Freer Gallery, Washington DC, onde esteve patente entre Junho e Setembro de 2007.

Uma segunda edição, Autour du Globe. Portugal dans le Monde aux XVI e XVII siècles, foi vista no Palais des Beaux Arts, em Bruxelas, entre Outubro de 2007 e Fevereiro de 2008.

Este eloquente testemunho da presença cultural portuguesa em África, na Ásia e nas Américas, e destas na arte portuguesa – lê-se a importância magna de Portugal, nos séculos XVI e XVII, na criação de redes de comunicação em tempo real, o estabelecimento de mercados internacionais e o intercâmbio cultural, artístico, científico e linguístico que permitiram à Europa, através de Portugal, influenciar e ser influenciada por culturas transcontinentais. Portugal constituiu-se em epicentro de novas estruturas económicas, políticas e culturais em todo o mundo, que configuraram o pensamento europeu com efeitos definitivos para a comunicação global.

Partindo de um milhão de falantes do português no século XV , o português serviu de lingua franca mundial e “globalizou-se” em duzentos milhões, na actualidade.
Local: Museu Nacional de Arte Antiga
Rua das Janelas Verdes
1249-027 Lisboa
Tel: 21 391 2800 mnarteantiga@imc-ip.pthttp://mnaa.imc-ip.pt/
Como chegar de autocarro:60, 713, 727 Rua das Janelas Verdes ; 28, 714, 732- Avenida 24 de Julho;
de eléctricos:15E, 18E – Avenida 24 de Julho; 25 – Largo de Santos
Horários:terça-feira a domingo: 10:00h às 18:00h, quinta-feira das 10:00h às 23:00h
Encerrado: todas as segundas-feiras