28 outubro 2009

Portugal mais desigual

Genebra, 27 Out 09 (Lusa)
Portugal caiu pelo terceiro ano consecutivo, para 46º lugar, no índice do Foro Económico Mundial que mede as desigualdades entre homens e mulheres no acesso a recursos e oportunidades, que continua a ser liderado pelos países do Norte da Europa.

Se, na primeira edição do ranking (2006), Portugal surgia em 33º lugar, na segunda caiu para 37º e no ano passado já surgia em 39º, apesar de uma subida ligeira da pontuação, que não levou a uma melhoria da posição geral devido à melhor prestação de outros países e aumento do universo da análise.

3 comentários:

Micas10 disse...

OCDE coloca Portugal com o segundo país com mais mulheres na Administração Pública

Amélia Monteiro disse...

E o que dizer acerca desta notícia da RTP?

TAP cortou prémio de desempenho a 10 funcionárias que estiveram de licença de maternidade
Dez funcionárias da TAP acusam a empresa de discriminação por não lhes ter sido pago prémio de desempenho quando estavam grávidas. O caso remonta a 2007, altura em que as trabalhadores estiveram de baixa ou licença de maternidade. Contactada pela RTP, a TAP diz que o acordo da empresa estipula que este prémio contempla o trabalho efectivamente prestado e que, tendo em conta a ausência igual ou superior a 5 meses, estas mulheres não o podiam receber.
2010-01-06 10:48:35

Amélia Monteiro disse...

Como compatibilizar os conflitos com que se debatem as meulheres perante os estímulos?
Por um lado, dizem que é necessário ter mais filhos para garantir a sustentabilidade económica e da segurança social: com a esperança de vida a aumentar e os nascimentos a diminuir, quem vai produzir para sustentar a população passiva?
Por outro lado, os acordos de empresa fazem depender os prémios da assiduidade: não é preciso faltar para gerar e dar à luz uma criança? E quem fica em casa quando a criança está doente? E quem a leva às consultas e vacinas?
Nem todas as famílias têm os avós para esse apoio e não temos redes sociais que garantam estes serviços.
Que fazer? Abdicar da carreira e da independência económica para ter filhos?