A edição de 2005 do Prémio Dona Antónia Ferreira,criado em 1989 em homegagem à famosa empresária do vinho do Porto, distinguiu Catarina Sismeiro e Joana Resende.
Ambas finalizaram o respectivo curso com média final de 18 valores.
Catarina Sismeiro foi responsável pela implementação de um programa de apoios aos alunos dos PALOPs e em 2003 foi fundadora da NeodataGroup, de publicidade on-line. Joana Resende é estagiária e doutoranda na Faculdade de Economia do Porto.
PARABÉNS !
Desenvolvimento Económico e Social
Desemprego Feminino
Mulher e empresária
Prémio Soroptimista, Tulare, California
29 julho 2006
19 julho 2006
Desemprego feminino persiste - DES
A subida do desemprego para 7,7% a Março 2006 é o sintoma visível da fragilidade da economia portuguesa, apesar de ainda estar abaixo dos níveis de desemprego atingido noutros países. As mulheres portuguesas, que têm uma taxa de participação no trabalho remunerado superior aos outros países da Europa do Sul, são as mais afectadas com desemprego de 9,1%.
(No 3º trimestre de 2010, o desemprego feminino alcançava já o nível de 12,4%, comparado a 9,6% para os homens e 10,9% em geral)
O problema de desemprego feminino concentra-se dos 25-44 anos, idades em que as mulheres têm de fazer mais esforço para conciliar as exigências profissionais com as responsabilidades familiares.
É na faixa etária dos 35-44 anos que se verifica maior predominancia de mulheres (6 em cada 10 desempregados), frequentemente com baixa escolaridade e fragilizadas em relação a um mercado de trabalho cada vez mais exigente e mais concorrencial.
Recentemente o desemprego têm-se agravado também entre licenciados.
As mulheres representam 56,4% de todos os desempregados mas 67,8% dos licenciados no desemprego. O ensino secundário continua a ser o elo mais fraco no sistema escolar português. Alguns cursos superiores em áreas não-técnicas reportam baixas taxas de colocação dos seus diplomados, reflectindo algum desajustamento entre a oferta e a procura de qualificações, o que afecta especialmente as mulheres. Muitas jovens com baixo aproveitamento a matemática afastam-se das especialidades mais técnicas, acabando assim por prejudicar o seu futuro profissional.
Algumas das causas do agravamento do desemprego feminino:
. Baixos níveis de formação e qualificação
. Cursos e formação pouco orientada para a prática e pouco orientada para o mercado
. Descriminação, especialmente em relação às mães trabalhadoras
. Dificuldade em conciliar o trabalho com a vida familiar
O novo portal do Governo, NetEmprego, http://www.netemprego.gov.pt/IEFP/index.jsp é um serviço gratuito, que está disponível 24 horas por dia e acessível em qualquer lugar.
A emigração, temporária ou permanente, é um alternativa bastante importante.
O combate ao desemprego feminino é urgente para a família portuguesa que conta com os rendimentos da mulher. A integração de mulheres no mercado de trabalho é um dos desafios que motivam as Soroptimistas nas acções na área de desenvolvimento económico e social que incluem actividade de orientação vocacional, formação e reciclagem profissional.
Algumas formas de melhorar a inserção da mulher no mercado de trabalho:
- Melhor orientação profissional e formação em "cursos com saída" e procura no mercado de trabalho
- Apoio a mães trabalhadoras e desempregadas
- Combate à descriminação e promoção da igualdade de oportunidades e do mérito
- Conciliação dos horários de trabalho e de transportes com a vida familiar
- Reciclagem profissional e formação ao longo da vida adaptando a oferta à procura
- Apoio à criação do próprio emprego, micro-empresas e ao empreendorismo feminino
Ver el paro em Espanha
Ver sondagem sobre Razões para Estudar
Se ficar desempregada, HURRA!
Mulheres e o desemprego
NOTA: As trabalhadoras desempregadas necessitam de rever e reorientar a sua actividade laboral, começando com uma análise do mercado. Para apoiar neste processo, oferece-se apoio na preparação de CVs e na simulação de entrevistas como se pode ver aqui. As pessoas interessadas devem enviar uma mensagem para soroptimistestorilcascais@gmail.com até ao dia 10 do mês. Capacidade limitada.
(No 3º trimestre de 2010, o desemprego feminino alcançava já o nível de 12,4%, comparado a 9,6% para os homens e 10,9% em geral)
O problema de desemprego feminino concentra-se dos 25-44 anos, idades em que as mulheres têm de fazer mais esforço para conciliar as exigências profissionais com as responsabilidades familiares.
É na faixa etária dos 35-44 anos que se verifica maior predominancia de mulheres (6 em cada 10 desempregados), frequentemente com baixa escolaridade e fragilizadas em relação a um mercado de trabalho cada vez mais exigente e mais concorrencial.
Recentemente o desemprego têm-se agravado também entre licenciados.
As mulheres representam 56,4% de todos os desempregados mas 67,8% dos licenciados no desemprego. O ensino secundário continua a ser o elo mais fraco no sistema escolar português. Alguns cursos superiores em áreas não-técnicas reportam baixas taxas de colocação dos seus diplomados, reflectindo algum desajustamento entre a oferta e a procura de qualificações, o que afecta especialmente as mulheres. Muitas jovens com baixo aproveitamento a matemática afastam-se das especialidades mais técnicas, acabando assim por prejudicar o seu futuro profissional.
Algumas das causas do agravamento do desemprego feminino:
. Baixos níveis de formação e qualificação
. Cursos e formação pouco orientada para a prática e pouco orientada para o mercado
. Descriminação, especialmente em relação às mães trabalhadoras
. Dificuldade em conciliar o trabalho com a vida familiar
O novo portal do Governo, NetEmprego, http://www.netemprego.gov.pt/IEFP/index.jsp é um serviço gratuito, que está disponível 24 horas por dia e acessível em qualquer lugar.
A emigração, temporária ou permanente, é um alternativa bastante importante.
O combate ao desemprego feminino é urgente para a família portuguesa que conta com os rendimentos da mulher. A integração de mulheres no mercado de trabalho é um dos desafios que motivam as Soroptimistas nas acções na área de desenvolvimento económico e social que incluem actividade de orientação vocacional, formação e reciclagem profissional.
Algumas formas de melhorar a inserção da mulher no mercado de trabalho:
- Melhor orientação profissional e formação em "cursos com saída" e procura no mercado de trabalho
- Apoio a mães trabalhadoras e desempregadas
- Combate à descriminação e promoção da igualdade de oportunidades e do mérito
- Conciliação dos horários de trabalho e de transportes com a vida familiar
- Reciclagem profissional e formação ao longo da vida adaptando a oferta à procura
- Apoio à criação do próprio emprego, micro-empresas e ao empreendorismo feminino
Ver el paro em Espanha
Ver sondagem sobre Razões para Estudar
Se ficar desempregada, HURRA!
Mulheres e o desemprego
NOTA: As trabalhadoras desempregadas necessitam de rever e reorientar a sua actividade laboral, começando com uma análise do mercado. Para apoiar neste processo, oferece-se apoio na preparação de CVs e na simulação de entrevistas como se pode ver aqui. As pessoas interessadas devem enviar uma mensagem para soroptimistestorilcascais@gmail.com até ao dia 10 do mês. Capacidade limitada.
Os custos da violência doméstica, direitos humanos 5
O Presidente da República Cavaco Silva chamou atenção para a luta contra a violência doméstica num evento em que se recordam as Testemunhas Silenciosas. Cerca de seis mil crianças recorrem anualmente aos serviços de saúde porque foram maltratadas, negligenciadas ou abusadas, número que cresceu nos últimos anos. Em 2005, mais de 18 mil casos de violência doméstica foram denunciados à PSP.
Teresa Rosmaninho, a presidente da Soroptimist International Clube do Porto,lembrou que a violência doméstica também pesa no bolso do contribuinte. Gasta-se no sistema judicial, na saúde, nos serviços sociais, na habitação de abrigo e no apoio jurídico.
O tema é raramente visto desta perspectiva. Os outros custos são mais conhecidos: «a vítima de violência doméstica tem duas vezes mais dificuldades em encontrar emprego e em mantê-lo, os seus filhos têm uma vez e meia mais probabilidades de ficarem doentes e as vítimas nove vezes mais probabilidades de cometerem o suicídio.
A vitima de violência doméstica fica fragilizada, isolada e indefesa.
Ver:
Violência doméstica
Manual de Prevenção
Apoio à Vitima
Projecto Laura O projecto Laura – Localizar, Avaliar, Unir, Reflectir, Agir realizou, no dia 1 de Julho, pelas 21h00, na junta de freguesia de Vila Nova Muía, Ponte da Barca, uma Sessão de Sensibilização e informação sobre Violência Doméstica.
A violência doméstica é, para além de um crime punido pelo Código penal, um flagelo social e um drama humano que afecta muitas famílias, com particular impacto nas mulheres e nas crianças.
O Projecto LAURA - Localizar, Avaliar, Unir, Reflectir, Agir - contra a Violência Doméstica.
Projectos Soroptimistas
Teresa Rosmaninho, a presidente da Soroptimist International Clube do Porto,lembrou que a violência doméstica também pesa no bolso do contribuinte. Gasta-se no sistema judicial, na saúde, nos serviços sociais, na habitação de abrigo e no apoio jurídico.
O tema é raramente visto desta perspectiva. Os outros custos são mais conhecidos: «a vítima de violência doméstica tem duas vezes mais dificuldades em encontrar emprego e em mantê-lo, os seus filhos têm uma vez e meia mais probabilidades de ficarem doentes e as vítimas nove vezes mais probabilidades de cometerem o suicídio.
A vitima de violência doméstica fica fragilizada, isolada e indefesa.
Ver:
Violência doméstica
Manual de Prevenção
Apoio à Vitima
Projecto Laura O projecto Laura – Localizar, Avaliar, Unir, Reflectir, Agir realizou, no dia 1 de Julho, pelas 21h00, na junta de freguesia de Vila Nova Muía, Ponte da Barca, uma Sessão de Sensibilização e informação sobre Violência Doméstica.
A violência doméstica é, para além de um crime punido pelo Código penal, um flagelo social e um drama humano que afecta muitas famílias, com particular impacto nas mulheres e nas crianças.
O Projecto LAURA - Localizar, Avaliar, Unir, Reflectir, Agir - contra a Violência Doméstica.
Projectos Soroptimistas
07 julho 2006
Mulheres portuguesas estudam mais
Segundo um estudo em 2005, as mulheres estão em maioria em toda a Europa em áreas como a educação, as artes e humanidades e a saúde e acção social, onde constituem 66 por cento do total de alunos, estando igualmente em maior número nos cursos de ciências sociais, gestão e direito.
Nesta pesquisa, Portugal destaca-se por ser um dos únicos três países, entre os 30 analisados, onde as raparigas estão também em maioria em cursos tradicionalmente masculinos como as ciências, matemática e informática.
A predominância verifica-se também no ensino secundário, onde o número de raparigas a concluir este nível de ensino é superior ao número de rapazes em todos os países europeus. Em Portugal, as raparigas representaram este ano 57 por cento dos alunos inscritos para os exames nacionais obrigatórios para a conclusão do secundário e para a candidatura ao superior.
Apesar de as mulheres estarem em clara maioria no ensino superior em Portugal, representando 60 por cento do total de alunos e cerca de metade dos professores, apenas três ocupam a liderança de universidades e institutos politécnicos públicos.
Ver Domitilia Carvalho, 1871-1966 que se notabilizou pelos três cursos que frequentou na Universidade de Coimbra, pela acção a favor da educação das mulheres na defesa da criação do primeiro Liceu feminino
A igualdade de oportunidades assenta em grande parte no acesso à educação, mas tem de continuar também na vida profissional num justo equilibrio com a vida familiar.
Ver as Areas de Programa Soroptimista:
Educação e Cultura
Ver Razões para Estudar
Nesta pesquisa, Portugal destaca-se por ser um dos únicos três países, entre os 30 analisados, onde as raparigas estão também em maioria em cursos tradicionalmente masculinos como as ciências, matemática e informática.
A predominância verifica-se também no ensino secundário, onde o número de raparigas a concluir este nível de ensino é superior ao número de rapazes em todos os países europeus. Em Portugal, as raparigas representaram este ano 57 por cento dos alunos inscritos para os exames nacionais obrigatórios para a conclusão do secundário e para a candidatura ao superior.
Apesar de as mulheres estarem em clara maioria no ensino superior em Portugal, representando 60 por cento do total de alunos e cerca de metade dos professores, apenas três ocupam a liderança de universidades e institutos politécnicos públicos.
Ver Domitilia Carvalho, 1871-1966 que se notabilizou pelos três cursos que frequentou na Universidade de Coimbra, pela acção a favor da educação das mulheres na defesa da criação do primeiro Liceu feminino
A igualdade de oportunidades assenta em grande parte no acesso à educação, mas tem de continuar também na vida profissional num justo equilibrio com a vida familiar.
Ver as Areas de Programa Soroptimista:
Educação e Cultura
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